"Medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!"
"Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito."
Caio F Abreu
"Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!"
Caio F Abreu
Chovia lá fora... era tão estranho conhecer aquela menina de perto, trancada no quarto ela parecia tão diferente da dona daquele sorriso que expunha sem qualquer pudor. Talvez fosse a música, ou o mal tempo que ajudavam que a melancolia nela guardada pudesse ser colocada pra fora, mas quantas mágoas parecia guardar aquele coração.
Aprender com as decepções e tristes fatos era uma mania dela, e mais uma vez ela estava ali, tentando entender o porque de certas coisas que simplesmente, não têm explicação.
Era fácil de notar que algo nela estava mais frio que de costume, ela parara de acreditar na sinceridade dos sentimentos, era fato. Algo levava dela uma de suas qualidades que mais se destacavam, a capacidade de ter fé nas pessoas, acima de tudo.
Mas quem via por fora não acreditava que muitas vezes ela até se culpava de alguma forma, por essa mania de repugnar o amor. E diante dos fatos ela sentia muito por ter deixado ir embora as pessoas que ela amava, sem ao menos tentar, sem menos ter a hombridade de se declarar diante delas. Alguém havia a convencido que não valeria a pena. Que o sofrimento viria de qualquer forma, e ela desde então seguia fielmente tal teoria. Porém ser seguidora daquela idéia lhe custava caro as vezes, mas passava, sempre passava...
No momento ela só queria uma negociação com o tempo, uma nova chance de voltar atrás. Mas o tempo é a parte de Deus mais carrasca, (talvez por isso ele ensine tanto), e jamais daria a ela tal condição.
Era uma pena. Escorreu então uma lágrima, e como se ela fosse capaz, junto com a lágrima ela secou todo o arrependimento, toda aquela besteira de querer voltar e fazer diferente. Saíra do quarto então, com a máscara que aquele sorriso a proporcionava, e quem via de longe continuaria a acreditar que não, que ali não reside mais um coração.
Andréia de Fátima Hoelzle Martins
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